Chegou minha vez de comentar sobre o anime sorteado para mim da RD3 (RegraDe3). E este anime foi Adachi to Shimamura (Adachi and Shimamura). Devo dizer que é uma animação um tanto quanto interessante. Entretanto, que serve também como uma forma de tentar compreender outras perspectivas.
Por algum motivo era um anime que estava bastante empolgado para assistir. Não sei o motivo, mas se estava me animando, estava valendo. Ademais, também curti a forma como a história é contada. Há muitos momentos em que a protagonista narra os fatos. E acho isto incrível.
Isto porque Adachi to Shimamura é um anime lésbico. Particularmente, não tenho nenhum problema em assistir animes com esta vertente. Esta é minha segunda experiência. A primeira foi com o mangá de Citrus. Aliás, as narrativas não são tão diferentes.
Enfim, o que quero dizer com toda esta introdução é que algumas histórias das quais não estamos acostumados ou simplesmente não somos o público-alvo, quando damos uma chance, nos dão a oportunidade de sair da zona de conforto e experimentar o novo. E as vezes vale a pena.
- Gênero: Slice of Life , Romance , School , Shoujo Ai
- Estúdio: Tezuka Productions
- Material: Light novel
- Episódios: 12
- Novos episódios: Sexta-Feira
- Página do anime (na Cúpula) (no MAL)
A história complicada de Adachi to Shimamura
Eu não sei exatamente como funcionam estas histórias. Quando digo que não sei como funcionam, me refiro ao desenvolvimento do roteiro. E como não tenho pouco, mas sim quase nenhuma experiência com histórias sobre duas garotas se apaixonando, é um tanto à deriva.
Entretanto, tomando como base a história de Citrus, existe um certo padrão. Inicialmente somos apresentados às protagonistas da história: Adachi e Shimamura. Tudo inicia-se numa matada de aula.
Quem nunca fez isso ao menos uma vez na vida, não é mesmo?! E ali uma delas começa a despertar um sentimento mais forte do que apenas a amizade. Logo, aquilo se torna recorrente e fomenta ainda mais o sentimento que havia aflorado.
E aqui entro no ponto onde existe certa semelhança com o mangá de Citrus. Nele, duas colegiais são o foco da história. Uma nunca teve um envolvimento com garotas antes e descobre que sente atração por elas. Se apaixona e começa a desbravar este novo caminho desbloqueado.
Enquanto uma sente todas essas emoções, a outra simplesmente não entende nada e está seguindo o fluxo da vida. Todavia, uma hora também se rende a paixão e deixa tudo acontecer naturalmente. E em Adachi and Shimamura as coisas não são tão diferentes. Exceto pela paixão de fato.
Como assisti apenas três episódios, o necessário para poder construir uma boa (ou não) base de argumentação para este texto, ainda não aconteceu em definitivo o romance. Apenas desejos inibidos e muitas imaginações. Mas o que dá a entender é que, mesmo havendo essa divergência de sentimentos inicial, ambas PARECEM ceder ao mesmo propósito.
Shukoh… Shukoh…
Não entendeu a referência do tópico? Então assista Adachi and Shimamura. O fato é que são palavras ditas por um personagem que surge de maneiras misteriosas desde o primeiro episódio. E ele é um astronauta alienígena que veio do futuro à procura de uma pretendente terráquea.
De um anime de romance para uma ficção espacial. Além do mais, eu achava que este personagem seria uma grande incógnita até os últimos episódios, como uma espécie de mistério absoluto. Porém, não. É revelado sua identidade no terceiro episódio.
Mas o fato é que é um pouco estranho. Meio que desvia o foco do que deveria ser importante. Todavia, ao que deu a entender, esse personagem surge para fazer o famoso triângulo amoroso. Posso estar errado, mas foi uma breve percepção que tive ali.
Visual agradável
Geralmente esses animes que possuem uma pegada mais estilo slice-of-life e os que literalmente são, como o caso deste, ganham um visual simples, porém muito belos. E é o caso de Adachi to Shimamura.
Ademais, a paleta de cores é agradável e a trilha sonora bastante relaxante. Logo, toda a construção do da produção e a própria história carrega uma ideia de leveza. Assim como grande parte dos animes dessa demografia, ele não é para ser uma história repleta de reviravoltas e emoções constantes.
A grande arte do slice-of-life é a paciência. Então, já esteja avisado sobre este detalhe acerca de Adachi to Shimamura. Aliás, eu sou uma pessoa hiperativa, mas que ama slice-of-life. Vai entender.
Finalizando as primeiras impressões de Adachi and Shimamura
Em suma, mais um anime que assisto que entra para a lista dos que vi, gostei, mas que não irei acompanhar. Motivo? Não preciso dar satisfação de nada para vocês. Brincadeira. Já estou acompanhando outras coisas. Quase não vejo os que estão na minha lista, imagina um que peguei só para poder escrever.
Entretanto, vale a pena dar uma conferida no anime. Como supracitado, ele é interessante e diria que até vale a pena. Principalmente para quem nunca assistiu animes nessa pegada, pois pode ser uma boa 1ª experiência.
Ah, o André escreveu sobre Bloom Into You aqui na Cúpula, outro anime shoujo-ai. Lá ele relata sobre a experiência que foi ver o primeiro yuri dele, e fala bastante sobre a profundidade da obra, então vale a pena ler caso você curta o gênero.
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